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Economia

Prévia do PIB cai pelo terceiro mês seguido

Recuo representa preocupações para economistas às vésperas de reunião para definir a taxa básica de juros

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Atividade econômica recua pelo terceiro mês consecutivo e preocupa economistas | Foto: Banco Central | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,5% em julho na comparação ao mês anterior, segundo dado divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

Foi o terceiro mês consecutivo de recuo do índice, que é visto como um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB). Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam contração de 0,2%.

Na comparação com julho de 2024, o IBC-Br teve alta de 1,1%. + Dólar fecha em queda e atinge menor valor em 15 meses no Brasil

Os dados surgem na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, com expectativa de manutenção da taxa Selic, a taxa básica de juros, em 15% diante de preocupações com as projeções e expectativas de inflação. O anúncio será feito na quarta-feira (17).

Relatório Focus

Economistas consultados pelo Banco Central reduziram suas estimativas para a inflação neste ano e ajustaram seus cálculos para a taxa básica de juros para o final do ano que vem, após 32 semanas de manutenção, mostrou boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (15).

De acordo com o boletim, os agentes preveem agora uma inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,83% em 2025, ante 4,85% na semana anterior, ao passo que, para o ano que vem, as projeções foram mantidas em 4,30%. + IBGE reduz estimativa de produção de café no Brasil e prevê queda anual

A meta para a inflação medida pelo IPCA é de 3,00% ao ano, com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O Focus pontou ainda manutenção na previsão de que a economia crescerá 2,16% neste ano, mas uma redução nas contas para o Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem, para 1,80%, ante 1,85% na semana anterior.

+ Banco Central determina que bancos rejeitem transações para contas suspeitas de fraudes

A pesquisa junto a cerca de 100 instituições financeiras apontou ainda redução na projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2025, para R$5,50, ante R$5,55, e manutenção em 2026, com o dólar calculado em R$5,60.

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