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Economia

"O remédio vai funcionar, o BC tem ferramentas para perseguir a meta", diz Galípolo sobre inflação

Segundo o presidente do Banco Central, a autarquia "não vai se desviar" desse objetivo e tem uma "rota de direcionamento" para a próxima reunião do Copom

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O presidente do BC, Gabriel Galípolo, falou em encontro na Fiesp | Reprodução/YouTube
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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse nesta sexta-feira (14) que a autarquia tem ferramentas para seguir a meta de inflação em 2025. O objetivo inflacionário do BC é manter índice em 3%, com intervalo de tolerância máximo de 4,5% e mínimo de 1,5%.

No Boletim Focus desta semana, a projeção do mercado para a inflação para 2025 está em 5,58% e em 4,30% para 2026 — ambas acima da meta.

+ Governo projeta inflação acima do teto da meta de 2025 e PIB em 2,3%

Em reunião hoje na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Galípolo afirmou também que não medirá esforços para reduzir o patamar e cumprir a meta.

Ele disse que o BC possui já uma "rota de direcionamento" para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), vinculado à autoridade monetária.

+ Copom mantém ritmo de alta na Selic e taxa básica de juros sobe para 13,25%

Galípolo reforçou que o Banco Central "não vai se desviar" da obrigação de controlar o poder de compra da população. "O BC não vai poupar nenhum esforço para cumprir esta meta", afirmou.

"O mandato do BC é colocar os juros em patamar restritivo suficiente para colocar a inflação na meta. O remédio vai funcionar, o BC tem ferramentas para perseguir a meta", disse ainda o chefe do BC.

O Copom manteve a perspectiva de aumento da taxa básica de juros brasileira. Na última reunião, a alta na Selic foi de 1 ponto percentual e, na anterior, de 0,5 ponto.

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