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Economia

México espera chegar a acordo com EUA sobre tarifas, diz Sheinbaum

Trump anunciou taxa de 30% sobre importações mexicanas no último sábado (12)

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Presidente do México, Claudia Sheinbaum | 12/7/2025/Divulgação via REUTERS
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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que espera chegar a um acordo com o governo dos Estados Unidos sobre a questão das tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump.

Ao ser questionada sobre o assunto, Sheinbaum disse que informaria "pouco a pouco" sobre o progresso e os resultados da reunião da última sexta-feira (11) entre autoridades norte-americanas e mexicanas sobre tarifas, imigração e segurança.

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"Temos uma mesa de trabalho e esperamos chegar a um acordo com os Estados Unidos", afirmou ela durante sua entrevista coletiva diária.

Trump anunciou 30% de taxa ao México

Trump anunciou no último sábado (12) tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México. A medida está prevista para entrar em vigor em 1° de agosto.

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Em cartas publicadas na rede Truth Social e endereçadas à presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump diz que as taxas foram estipuladas para corrigir os "grandes e insustentáveis" déficits comerciais dos Estados Unidos com o país vizinho e o bloco de 27 países.

No caso do México, Trump também associou a nova tarifa com o que ele afirma ser a incapacidade do país de conter o fluxo de fentanil para os Estados Unidos.

"Apesar do nosso forte relacionamento, vocês devem se lembrar que os EUA impuseram tarifas ao México para lidar com a crise de fentanil em nosso país – crise que é causada, em parte, pela falha do México em impedir que os cartéis despejem essas drogas em nosso território. O México tem me ajudado a proteger a fronteira, MAS o que o México fez não é suficiente", declarou.

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O texto das cartas tem o mesmo teor da que foi enviada ao primeiro-ministro canadense, Mark Carney, na sexta (11), na qual Trump anunciou tarifas de 35% sobre as importações do país aos EUA, e se somam a outras 20 medidas retaliatórias anunciadas pelo presidente norte-americano somente nesta semana.

Entre os países atingidos pelas novas tarifas estão: Brasil (50%), Sri Lanka (30%), Líbia (30%), Iraque (30%), Argélia (30%), Moldávia (25%), Brunei (25%), Manila (20%), Bósnia (30%), Tailândia (36%), Camboja (36%), Sérvia (35%), Bangladesh (35%), Indonésia (32%), Tunísia (25%), Mianmar (40%), Laos (40%), África do Sul (30%), Cazaquistão (25%), Kuala Lumpur (25%), Coreia do Sul (25%) e Japão (25%).

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