Publicidade
Economia

Custo da cesta básica sobe em 16 capitais em janeiro, diz Dieese

Produtos como batata, feijão e óleo de soja influenciaram aumento do preço; salário mínimo deveria ser de R$ 6.723,41

Imagem da noticia Custo da cesta básica sobe em 16 capitais em janeiro, diz Dieese
Publicidade

O custo da cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em janeiro. Segundo os dados, as altas mais expressivas ocorreram em Belo Horizonte (10,43%), Rio de Janeiro (7,20%) e Brasília (6,18%). A única queda, de -1,91%, foi observada em Fortaleza.

O resultado foi influenciado pelo aumento nos preços de produtos como batata, feijão, óleo de soja, tomate e arroz agulhinha. O leite integral, por sua vez, foi o único item a apresentar queda, oscilando entre -6,53%, em Belém, e -0,17%, em Goiânia.

Florianópolis foi a capital onde o conjunto de alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 800,31), seguido de São Paulo (R$ 793,39) e Rio de Janeiro (R$ 791,77). No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 528,48), Recife (R$ 550,51) e João Pessoa (R$ 559,77).

Quando comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 60,74% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos. O número representa um aumento em relação ao mês de dezembro de 2023, quando foi contabilizado 53,59%.

+ Governo aumenta faixa de isenção do Imposto de Renda para dois salários mínimos

Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.723,41 ou 4,84 vezes o mínimo de R$ 1.412. Em dezembro de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320, o valor necessário ficou em R$ 6.439,62 ou 4,88 vezes o piso mínimo.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade