Economia

Brasil só irá se manifestar depois de “decisões concretas”, diz Haddad sobre ‘tarifaço’ de Trump

País deve ser impactado caso presidente dos Estados Unidos aumente a tarifa sobre o aço e o alumínio em 25%

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad | Dney Justino / Audiovisual / PR
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou cautela nesta segunda-feira (10) sobre as tarifas já anunciadas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio. Segundo ele, o governo só irá se manifestar depois de “decisões concretas” dos Estados Unidos sobre a taxação.

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“O governo tomou uma decisão de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas, não em anúncios que podem ser mal interpretados, revistos. Então o governo vai aguardar a decisão oficialmente, antes de qualquer manifestação”, disse Haddad.

O Brasil deve ser impactado pelo “tarifaço” de Donald Trump, já que é o segundo maior exportador dos metais ao país norte-americano. Em 2024, quase R$ 3 bilhões dos produtos foram comercializados com os EUA.

Em 30 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que haverá "reciprocidade" caso Trump taxe produtos brasileiros. "Se ele taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil em taxar os produtos importados dos EUA", afirmou Lula no Palácio do Planalto.

No entanto, o SBT News apurou junto a integrantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) que essa reciprocidade não deve ser aplicada imediatamente. O presidente Lula optou por cautela antes de adotar uma retaliação.

Por ora, a reação do governo brasileiro será de monitoramento das taxas impostas pelos Estados Unidos. Caso novas tarifas sobre produtos nacionais sejam criadas, a resolução, em um primeiro momento, ocorrerá por vias diplomáticas.

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