BNDES registra lucro de R$ 7,2 bilhões e cresce 94% no 1º semestre
Foram desembolsados R$ 49,3 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no período
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principal instrumento de execução da política de investimentos do Governo Federal, registrou, no primeiro semestre de 2024, lucro líquido recorrente no valor de R$ 7,2 bilhões — crescimento de 94% frente ao mesmo período de 2023 (R$ 3,7 bilhões). Segundo a empresa pública, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, os ganhos de crédito foram um dos principais fatores para o resultado.
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Dados expressam o aumento por demanda de crédito no país. Por exemplo, segundo apresentado nesta terça-feira (13) pelo banco, R$ 49,3 bilhões foram desembolsados, isto é, recursos que efetivamente saíram do BNDES para investimentos na economia — um aumento de 21% com relação ao primeiro semestre do ano anterior. Aprovando cerca de 83% a mais dos créditos consultados (R$ 124,2 bilhões) na mesma comparação: R$ 66,5 bilhões.
O lucro líquido recorrente de uma empresa é um indicador financeiro que reflete o lucro gerado pelas operações regulares e contínuas do negócio, excluindo receitas e despesas extraordinárias ou não recorrentes. No caso do BNDES, reflete os ganhos obtidos pelas suas operações habituais, como concessão de empréstimos, financiamentos e investimentos em empresas.
Ao analisar o lucro líquido recorrente, investidores e analistas conseguem uma ideia melhor de como a empresa está performando sem a influência de fatores excepcionais que não se repetirão regularmente.
Importante: na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o BNDES é colocado como protagonista de financiamentos em diferentes setores — sobretudo na presidência de Aloizio Mercadante, em áreas de inovação e transição energética.
Como dito em apresentação dos dados, o volume total de aprovações do Banco cresceu expressivamente em todos os recortes setoriais, com destaque: 143% nas aprovações de infraestrutura (R$ 26,3 bilhões) e de 70% na indústria (R$ 13,6 bilhões), seguidos de 66% em comércio e serviços (R$ 11,1 bilhões) e 31% em agropecuária (R$ 14,1 bilhões). Somente para as micro, pequenas e médias empresas as aprovações de crédito totalizaram R$ 29,3 bilhões, ante R$ 19,1 bilhões do 1º semestre de 2023 (aumento de 53,2%).