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Economia

Após intervenção do Banco Central, dólar recua e chega a R$ 6,05

O BC disponibilizou US$ 8 bilhões divididos entre US$ 3 bilhões em operações à vista, e US$ 4 bilhões em leilões com compromisso de recompra

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O dólar apresenta queda nesta sexta-feira (20), oscilando entre R$ 6,09 e R$ 6,05 durante a tarde, após o Banco Central (BC) realizar um leilão de US$ 7 bilhões. A ação buscou aumentar a oferta da moeda no mercado e conter a valorização, que vinha acumulando altas consecutivas nos últimos dias.

+Lula promete autonomia a Galípolo e diz que "jamais" vai interferir no Banco Central

Na quinta-feira (19), a moeda norte-americana atingiu R$ 6,30, mas recuou para R$ 6,1216 após o BC ofertar US$ 8 bilhões em leilões. A intervenção desta sexta incluiu US$ 3 bilhões em operações à vista e US$ 4 bilhões em leilões com recompra futura. Durante o dia, o dólar chegou a ser negociado a R$ 6,05, seu menor valor.

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, afirmou que a medida foi necessária devido a uma saída excepcional de recursos do país no final do ano. Ele ressaltou que a intervenção tem como objetivo estabilizar o mercado.

Mais cedo, o presidente Lula publicou um vídeo nas redes sociais garantindo que Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, terá total autonomia na gestão da instituição. “Tenho certeza de que, pela sua qualidade profissional, experiência de vida e compromisso com o povo brasileiro, você vai demonstrar como se governa um Banco Central com verdadeira autonomia”, declarou Lula.

O cenário político e econômico continua a preocupar os investidores, que acompanham de perto a tramitação do pacote de cortes de gastos no Congresso Nacional. As medidas propostas pelo governo são consideradas essenciais para equilibrar as contas públicas.

Apesar disso, há dúvidas sobre a eficácia das propostas em conter o crescimento das despesas governamentais. Algumas alterações feitas no pacote, conhecidas como "desidratações", podem reduzir o impacto esperado no ajuste fiscal, aumentando a incerteza no mercado.

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