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Economia

Alckmin fala em acomodação do dólar se Congresso der "resposta rápida" ao corte de gastos

“Essas questões são transitórias e câmbio é flutuante”, diz vice-presidente. Moeda disparou com proposta de isenção de IR para ganhos até R$ 5 mil

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Geraldo Alckmin | Foto: Cadu Gomes/VPR
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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (3), que o dólar deve diminuir se o Congresso Nacional aprovar com rapidez o pacote de corte de gastos da equipe econômica do governo Lula. Ele reforçou que o câmbio é flutuante e que fatores que impactam o valor da moeda americana são transitórios.

“O câmbio tem um componente interno e tem um componente externo. Ontem, no mundo inteiro, nós tivemos um estresse maior por componente externo. Por isso eu acho que essas coisas são transitórias. O câmbio é flutuante, do jeito que ele sobe, ele cai", justificou Alckmin.

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Segundo o vice-presidente, a melhora das questões internas depende da agilidade do Congresso Nacional, que poderia aprovar, ainda em dezembro, o pacote de corte de gastos enviado pelo governo federal.

“Se o Congresso der uma resposta rápida neste mês de dezembro aprovando as medidas para cumprir o arcabouço de déficit primário zero, aprovando medidas que o governo encaminhou para redução de despesas no curto, médio e longo prazo. Então, não só zera o déficit agora, mas já prevê uma redução de despesas também nos próximos anos. Eu acho que na medida em que isso ficar claro, nós devemos ter uma acomodação do dólar, o câmbio mais baixo”, concluiu o ministro da Indústria.

As declarações de Alckmin ocorreram após evento da Missão 1 do Nova Indústria Brasil (NIB). Foram anunciados R$ 546,6 bilhões no setor agroindustrial brasileiro. Deste montante, R$ 250,2 bilhões são de recursos públicos em linhas de crédito, sendo que R$ 198,1 bilhões foram alocados em 2023 e 2024. E R$ 52,18 bilhões estão disponíveis para 2024 a 2026. Já o setor privado prevê investimentos de R$ 296,3 bilhões até 2029.

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