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Economia

Mercado de trabalho nos EUA gera 150 mil postos, abaixo do esperado

O desemprego ficou ligeiramente acima das apostas dos analistas; investidores vêem estabilidade para os juros

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Mercado de trabalho
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O mercado de trabalho nos Estados Unidos (EUA) gerou 150 mil postos em outubro. Os dados foram divulgados nesta 6ª(03.nov) pelo Departamento do Trabalho. O volume de contratações veio abaixo das estimativas, que apontavam para a geração de 180 mil posições. Em termos comparativos, o resultado do mês passado surpreende por ser praticamente a metade das vagas abertas em setembro (297 mil). 

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O nível de desemprego foi marginalmente superior às expectativas, marcando 3,9% ou 0,1 ponto percentual acima da estabilidade.  164 mil pessoas perderam seus empregos, elevando o número absoluto de desempregados para 1,6 milhão. 

Veja a distribuição das vagas criadas pelos principais setores:

  • Saúde: 58 mil
  • Construção: 23 mil
  • Indústria:  queda de 33 mil nas montadoras de veículos e autopeças em função de greves
  • Lazer e hotelaria: criação de 19 mil postos
  • Setor público (governo): geração de 51 mil posições, voltando aos níveis pré Covid-19 
Ponto de vista

Dados que apontem para abertura menor de vagas e desemprego - ainda que ligeiramente - mais alto são ruins para quem vive do próprio trabalho. Mas a economia, notadamente o meio financeiro, considera as circunstâncias para efeito de definição para os juros, por exemplo. Menos trabalho significa menor pressão sobre os preços e menor risco inflacionário. E esse "ar pra respirar" pode dar ao Federal Reserve (Fed), o Banco Central do país, um tempo bem confortável para não elevar os juros básicos proximamente. 

Menos rendimento via juros, abre espaço para o investidor tomar mais risco, na Bolsa. A consequência direta aparece nos principais pregões de Wall Street. Confira como operaram as bolsas por lá. 

  • Dow Jones: + 0,66% 
  • S&P500: + 0,94%
  • Nasdaq: + 1,38%

A Bolsa brasileira também aproveitou a maré otimista pra subir. No meio do pregão já estava em alta de 2,60%. O dólar baixou fortemente 1,65% cotado para venda a R$ 4,89.

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