Tesouro lança premiação para quem investir no Educa+

O Tesouro do governo federal lançou nesta 4ª feira (20.set) uma premiação para quem investir nos títulos chamados de Tesouro Educa+. O prêmio varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil.

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Com um valor mínimo de R$ 30, as famílias podem começar a planejar o futuro dos filhos na universidade investindo nestes títulos.

A assessora de imprensa Nise Quintas fez uma poupança para os três netos. Dinheiro economizado para quando entrarem na faculdade. "Tirando por mês acaba não pesando tanto quem pode fazer isso, mas, no futuro, vai trazer uma resposta muito positiva, porque qualquer coisa hoje em dia relacionado à educação, à moradia está tudo caríssimo", diz.

O economista César Bergo, presidente do Conselho Regional de Economia, destaca que o rendimento da poupança é menor do que se o dinheiro da família da Nise estivesse investido no Educa+, lançado em agosto deste ano pelo Tesouro Nacional: "em termos de investimento é interessante porque realmente o rendimento dele é inflação mais 6%, e é bom realçar que, para efeito de finanças, título público é o que tem menor risco". 

O site do Tesouro Direto permite simular o investimento. Um casal com um filho de 10 anos poderá garantir uma renda mensal de R$ 1 mil para o filho quando chegar aos 18 anos se fizer aportes de R$ 423 por mês.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 20% da população entre 18 e 24 anos está matriculada no ensino superior, e quem consegue chegar a uma universidade depende na maioria dos casos do financiamento público.

Para atrair mais investidores, o Tesouro lançou nesta quarta uma premiação para quem contratar o Educa+. São R$ 500 milhões que serão sorteados em outubro, novembro e dezembro. Os valores dos prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 50 mil. 

"Esses prêmios eles vão ser em benefício de menores. Uma mãe pode ter sua poupança no Educa+, mas se ela for contemplada, ela necessariamente precisa distribuir esse recurso, esse prêmio para a criança, para o adolescente. E isso garante que ele vai ter um futuro educacional, vai poder ter recurso para pagar sua faculdade", afirma Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional.