Ibovespa fecha em alta às vésperas da decisão do Copom sobre os juros
No mês indicador acumula alta de 3,26%; Petrobras aproveita reclassificação para subir e ajudar o resultado
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O mercado financeiro nacional fechou o pregão no dia que encerra o mês de julho com resultados positivos: o Ibovespa marcou + 1,46% aos 121.942 pontos. No mês, o principal índice da bolsa brasileira acumula alta de 3,26%.
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No radar dos investidores e analistas a reunião do Copom, que vai decidir o novo patamar da taxa de juros referencial, a Selic. O mercado dá como certo que haverá corte na taxa - estacionada em 13,75% desde agosto de 2022 -, mas discute qual será a proporção deste corte. Nas últimas semanas, embasadas em indicadores de inflação melhores do que as estimativas e até em deflação, ganharam espaço apostas em um corte de 0,50 ponto percentual. Em menor proporção, aposta-se até em 0,75pp. Mas o consenso entre os economistas gira mesmo em torno dos 0,25 pp de redução.
A favor
A Petrobras, que divulgou nova política para distribuição de dividendos aos acionistas, deu sinais de boa recepção à mudança. Pra ajudar, a agência de classificação de riscos Fitch elevou a nota de crédito da empresa de BB- para BB. Foi a primeira alta da classificação da companhia em 15 anos. No final do dia, os papéis da estatal mostraram a satisfação do investidor: PETR3 subiu 5,26% e PETR4 foi 4,54% para cima, ajudando o movimento global da Bolsa de São Paulo.
No início do dia, o Relatório Focus do Banco Central já tinha dado um empurrão-zão de começo de negócios ao reduzir a inflação deste ano e de 2024. Para a Selic, projeção de taxa menor entre 2024 e 2026.
No exterior, os principais fechamentos em Wall Street ficaram assim:
- Dow Jones: 35.559,53 (+0,28)
- S&P 500: 4.590,26 (+0,18%)
- Nasdaq: 14.346,02 (+0,21%)
O dólar ficou praticamente estável ( -0,03%) cotado a R$ 4,72. No período de trinta dias, a moeda americana acumula queda de 1,25%.
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