Ibovespa dispara com juros nos EUA e revisão da perspectiva de risco
Principal indicador do mercado acionário nacional se aproxima da marca dos 120 mil pontos; dólar cai
O mercado financeiro nacional não teve do que reclamar nesta 4ª (14.jun). Se abriu os negócios sob a perspectiva de ver o Banco Central americano, o Federal Reserve (Fed), manter as taxas de juros inalteradas - e essa era a aposta de mais de 90% dos analistas - não só confirmou o prognóstico como ainda pode absorver nos instantes finais do pregão, a notícia da revisão para cima da perspectiva do rating brasileiro pela Standard & Poor's.
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Ainda que deixando claro que novas altas podem vir por aí até o fim do ano, o Fed efetivamente manteve os juros nos Estados Unidos no intervalo entre 5% - 5,25% ao ano. Quando chegou a notícia da S&P chegou, deu pra acelerar os negócios sob nova perspectiva até o Ibovespa bancar alta de 1,99%, aos 119.068 pontos - mas no desenrolar do dia chegou até os 119.084. A marca é a maior para um fechamento em sete meses. Como que a confirmar a solidez do desempenho, o volume de negócios decolou e foi bater em R$ 71,9 bilhões. Este nível de fechamento foi atingido pela primeira vez em quase oito meses. Alguma influência positiva sobre o pregão pode ser esperada para a sessão desta 5ª (15.jun).
Na outra ponta da gangorra, e pelos mesmos motivos, o dólar voltou a cair frente ao real: = 1,06% cotado para venda a R$ 4,81 - menor valor desde junho do ano passado.
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