Com crédito mais caro, vendas para Dia das Mães devem encolher 4,1%
Cenário não tão otimista reflete na contratação de trabalhadores temporários
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O volume de vendas do comércio varejista voltado para o Dia das Mães deve atingir R$ 13,17 bilhões em 2023. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que, devido ao encarecimento das condições de crédito, prevê uma retração de 4,1% nas aquisições quando comparado ao ano passado.
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Como de costume, o ramo de vestuário, calçados e acessórios irá responder pela maior parte das vendas. A previsão de faturamento é de R$ 6 bilhões - uma queda de 3% em relação ao volume observado em 2022. Outro segmento que irá liderar as aquisições é o de farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos, com consumo de R$ 2,2 bilhões.
A maior alta deve ocorrer no ramo de hiper e supermercados: 0,6% perante 2022, o equivalente a R$ 1,87 bilhão no total. Por outro lado, o setor de utilidades domésticas e eletrodomésticos, que depende mais das condições de crédito, deve registrar queda de 13,9%, com R$ 1,7 bilhão. O mesmo acontece com produtos de informática: -9%.
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Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar das expectativas de vendas abaixo do ano passado, o movimento é bastante esperado pelos empresários do comércio. "Não apenas pela magnitude da data, mas também pela diversidade de segmentos impactados pelas comemorações, o Dia das Mães é considerado o Natal do primeiro semestre pelo varejo brasileiro", afirma Tadros.
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O cenário não tão otimista, no entanto, reflete na contratação de trabalhadores temporários, que, neste ano, deverá ser menor que no ano passado: de 23,7 mil vagas para 21,9 mil. Assim como na movimentação financeira, os estados de São Paulo e Minas Gerais devem liderar as contratações, com 6 mil e 2,4 mil vagas.
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