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Economia

Bancos suspendem empréstimos em consignado no INSS após corte nos juros

Medida limitou taxa de juro a 1,7%; movimento de instituições financeiras afeta aposentados e pensionistas

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Cédulas de dinheiro
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Diferentes bancos suspenderam o serviço de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS. A decisão, confirmada nesta 5ª feira (16.mar) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), veio três dias após o Conselho Nacional de Previdência Social reduzir os juros para a modalidade de crédito. O limite definido foi de até 1,7% ao mês - antes, o valor era de até 2,14%. O tipo de empréstimo é ofertado por alguns dos maiores bancos brasileiros, como o Itaú e o Bradesco. 

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A Febraban, no entanto, havia informado que a oferta do empréstimo consignado poderia ser afetada após a decisão do conselho em reduzir os juros. Em comunicado desta 5ª, a federação disse que cada banco pode adotar a própria estratégia comercial, e que não houve decisão coletiva. A justificativa para a suspensão do empréstimo não foi confirmada de forma oficial.

"O setor financeiro já havia se manifestado - e agora reitera a posição - junto ao Ministério da Previdência, INSS e a outros interlocutores no Governo, afirmando que, neste momento, considerando os altos custos de captação, eventual redução do teto poderia comprometer ainda mais a oferta de empréstimo consignado e do cartão de crédito consignado", divulgou a Febraban na ocasião.

Além da decisão em reduzir os juros para o empréstimo, o conselho de previdência também definiu a redução de empréstimo para cartão consignado - o que passou de 3,06% para 2,62% ao mês. Segundo a Federação de Bancos, os novos valores não "suportam a estrutura de custos do produto". Os bancos fazem pressão para que a taxa de juros aumentem, e afirma que o movimento pode prejudicar um público que sofre com as opções de créditos acessíveis "a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras"

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