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Economia

Mercado ilícito de bebidas e alimentos já faturou R$ 1,3 bilhão em SP

Dados são de um levantamento da Federação das Indústrias de SP no período de 2017 a 2022

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Pessoas aglomeradas comemorando com duas bandeiras azuis e barraca branca
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Mesmo após dois anos sem carnaval, em 2023 o evento mais esperado do ano volta às ruas. Este período é um dos mais aguardados pelas indústrias de bebidas alcoólicas, que costumam ter um aumento de 40% nas vendas e faturamento do setor, de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) de 2019.

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Porém, o período de festas também mobiliza um grande mercado ilícito de bebidas e alimentos que, segundo levantamento da Fiesp, já movimentou R$ 1,3 bilhão entre 2017 e 2022, só no estado de São Paulo.  

"Quando falamos em produto controlado, não é só cumprir a norma. Se o produto não tiver determinados componentes, ele não pode ser vendido como aquele produto", aponta João Henrique Martins, cientista político especializado em economia ilícita, e coordenador do Observatório de Mercados Ilícitos do Departamento de Defesa e Segurança (Deseg) da Fiesp.

O Anuário de Mercados Ilícitos 2018 - 2022 elaborado pela Fiesp calculou que o estado deixou de arrecadar - de forma anual - em impostos - cerca de R$ 53 milhões, que poderiam ser convertidos para custear 98 escolas de ensino básico e pelo menos 101 hospitais. O mercado ilegal de bebidas e alimentos também pode trazer graves riscos à saúde, pois pode ter vindo de produtos contrabandeados, sem inspeção sanitária.

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