ANP aprova estudos em 12 áreas que podem ter petróleo e gás
São as bacias do Amazônas e Tacutu, que vão entrar em esquema de oferta permanente
Pablo Valler
Doze áreas de exploração de petróleo foram aprovadas para estudo de viabilização pela Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP). Dez estão localizados na Bacia do Amazonas, somando 30 mil km². Outros dois na Bacia do Tacutu, com uma área total de aproximadamente 3.252 km².
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Agora, as empresas acompanham análises técnicas enquanto unem informações para possíveis licenciamentos ambientais, que também podem definir de que forma as explorações serão feitas e se valem o investimento. Em seguida, deverão manifestar interesse para os Ministérios de Minas e Energia e de Meio Ambiente. Concluídas essas etapas, a ANP fará uma audiência pública para incluir as áreas no edital da Oferta Permanente de Concessão (OPC).
As OPCs agilizam as negociações, pois deixam as oportunidades em aberto para consulta durante todo o tempo de estudos e até após concluídos. As empresas não precisam esperar uma rodada de licitações "tradicional". Atualmente, estão em estudo 1.030 blocos.
As áreas estão em linha com as diretrizes da política energética nacional em promover a exploração de novas fronteiras, aumentar o conhecimento geológico e descobrir áreas produtoras.
No caso específico da Bacia do Tacutu, há ainda a motivação de incluir no cenário de exploração nacional, para suprimento de energia elétrica no estado de Roraima, uma vez que interpretações preliminares apontam a presença, no subsolo, de hidrocarbonetos, incluindo gás natural.
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