Taxa de desemprego recua para 8,3% e atinge 9 milhões de brasileiros
Levantamento do IBGE aponta para menor nível desde 2015; rendimento ficou em R$ 2.754
A taxa de desemprego no Brasil registrou recuo de 0,8% no trimestre de maio a julho, frente ao período anterior, alcançando a marca de 8,3%. O número, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta 4ª feira (30.nov), representa 9 milhões de brasileiros desocupados, menor nível desde trimestre terminado em julho de 2015.
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Segundo os dados, o índice da população ocupada ficou em 57,4% no período, atingindo 99,7 milhões de pessoas, cifra 1% superior ao registado no trimestre anterior. Destas, 36,6 milhões estão empregadas no setor privado com a carteira de trabalho assinada, enquanto 12,3 milhões pertencem ao setor público - recorde da série histórica.
Assim como o desemprego, a taxa de informalidade sofreu recuo, atingindo 39,1% da população ocupada ou 39 milhões de trabalhadores. O número de funcionários domésticos, por sua vez, manteve estabilidade, com 5,9 milhões. O mesmo foi registrado na população desalentada - que não procura emprego -, que ficou em 4,2 milhões.
De acordo com o IBGE, o rendimento real habitual (R$ 2.754) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e 4,7% na comparação anual. Ao mesmo tempo, a massa de rendimento real habitual (R$ 269,5 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 4% no trimestre e 11,5% quando comparado com o ano anterior.
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No geral, as posições na ocupação que tiveram alta no rendimento durante o período foram: funcionários com carteira de trabalho assinada, com 3,1% (ou mais R$ 79), trabalhadores no setor público (inclusive servidor estatutário e militar), com 3,4% (ou mais R$ 137), e trabalhadores por conta própria, com 3,3% (ou mais R$ 69).