Inflação desacelera e Argentina mantém taxa básica de juros em 75%
País não descarta mais aumentos; acumulado pode chegar a 100% em 12 meses
Pablo Valler
A expectativa argentina era de que entre agosto e setembro a inflação subisse mais 6,7%. Mas, foram 6,2%. O resultado melhor do que esperado fez o banco central do país parar com o mais agressivo aperto monetário do mundo.
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Na última reunião do conselho, na 5ª feira (20.out), a taxa básica de juros foi mantida em 75%. No início do ano estava em 38%.
De tão grande o problema, fica difícil dizer se essa estabilidade é uma notícia boa para os argentinos, que enfrentam uma alta de preços acumulada, em 12 meses, de 83%.
Analistas de mercado, ouvidos pela instituição, acreditam que o índice pode atingir 100% até o fim do ano. Por conta disso, em comunicado, a instituição afirma que "vai continuar monitorando a evolução dos preços" e que, se preciso, seguirá "empregando ativamente" a taxa de juros na política monetária.