Projeção para o PIB em 2022 sobe de 2,39% para 2,65%, mostra Focus
Inflação também pode diminuir até o fim do ano, indicam analistas ouvidos pelo Banco Central
Pablo Valler
O impacto da chamada PEC Eleitoral, que liberou parcelas extras de R$ 600 do Auxílio Brasil e injetou R$ 41,2 bilhões na economia, aumentou a expectativa sobre quanto o país pode crescer este ano. É o que mostra a média de opiniões de analistas de mercado no Boletim Focus, do Banco Central.
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O Produto Interno Bruto pode registrar alta de 2,65%. Há uma semana estava em 2,39%. Mês passado a 2,02%. Entretanto, o impacto pode ser positivo apenas no curto prazo, acredita a maioria dos profissionais. Porque a incerteza fiscal gera efeitos negativos duradouros, que devem desacelerar a produção industrial no futuro. Tanto que as previsões são menos empolgantes.
Para 2023, a média sobre o PIB se mantém em 0,5%. Para 2024, os analistas diminuíram a estimativa, de 1,80% para 1,70%.
IPCA
A expectativa é que a inflação continue desacelerando e até o fim do ano chegue a um acumulado de 12 meses de 6% sobre os preços de 2021. Há uma semana se acreditava em 6,40%. Para 2023, também há previsão de um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) menor, de 5,01%. Semana passada estava em 5,17%. Para 2024, dos 3,50% para 3,47%.
Selic
Para a taxa básica de juros (Selic), o ponto-médio das expectativas manteve-se em 13,75% em 2022, permaneceu em 11,25% em 2023 e em 8,00% em 2024.
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