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Economia

A nova economia em um mundo em construção

Tecnologia e a inovação ensinam a entrar neste novo momento, onde há geração de uma nova consciência

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imagem do terminal bandeira a noite iluminado no centro de sao paulo
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Você saberia me dizer sem titubear se seu negócio pode ser caracterizado como uma empresa da velha ou da nova economia? Para os que responderam rápido, um alerta, mesmo que ele tenha sido criado de forma tecnológica, inovadora e até mesmo digital, não quer dizer que faça parte da nova economia. Eu te explico. 

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O tempo todo temos contato a esta terminologia para indicar que algo diferente começou a partir dali, na prática, nova estratégia, nova economia e até mesmo novo normal como temos escutando com frequência. 

O fato é que novos padrões não são estabelecidos assim da noite para o dia e muito menos significa dizer que tudo que pertence ao "velho" conceito não faça mais sentido. Assim, a transição de produtos para serviços, a tecnologia, a colaboração, o valor do usuário (ou consumidor) e a velocidade de escala cada vez maior e abrangente, tudo isso junto poderia caracterizar uma nova economia. 

Mas olha que interessante, ao mesmo tempo, se olhamos por este viés, empresas que foram criadas da década de 90 para cá se enquadram neste perfil... mas elas foram criadas no século passado, ou seja, o que é novo na nova economia?

A meu ver, todos temos que aprender a ser nova economia. O que isso quer dizer? Basicamente que devemos colocar de agora em diante a tecnologia e a inovação a serviço da criação de uma nova consciência em escala, capaz de pôr em prática novos modelos de negócio, novos modos de trabalho, novos modelos operacionais, novos modelos de distribuição, novos modos de produção, novas redes, novas cadeias de valor, novas formas de entender o que é resultado, novas formas de cobrar e novas formas de se relacionar.
 
Os desafios das empresas serão, entre outras coisas, a criação de marcas que se adaptem às mudanças no negócio sem que ocorra a perda de sua essência, preservando assim o seu propósito e autenticidade. 

O próprio conceito de sucesso mudou, você já se deu conta disso? Ou seja, o que estamos chamando hoje de "nova economia" é composta basicamente por quatro tipos de negócios:

Criativos - que são aquelas empresas que trabalham com bens intangíveis e ganham dinheiro com o que gostam. 

Sociais ou de Impacto - aqueles negócios que são focados quase que exclusivamente no impacto que geram na sociedade.
 
Escaláveis - aqui se encaixam perfeitamente bem as empresas com conceitos difundidos pelas startups, que são bastante escaláveis e com alta materialização do lucro. 

Inovadores corporativos - este grupo é composto por empreendedores com crachá e/ou empregados que empreendem com o dinheiro dos acionistas ou donos destas empresas.
 
Em um mundo atual marcado por incertezas e os mais diversos questionamentos sobre tudo, a palavra que pode ajudar a definir a nova economia é a disrupção, que tem como base um rompimento com o velho mercado e a abertura para o novo, mais tecnológico, flexível e prático.

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