Queimadas aumentaram na Amazônia e no Pampa em 2022
No bioma característico do sul gaúcho, o aumento é de 3.372%
Pablo Valler
O fogo consumiu 2,9 milhões de hectares, entre janeiro e julho, nos biomas Amazônia e Pampa, mostra o monitoramento do MapBiomas. A rede de instituições divulgou ainda que os dois biomas foram os únicos com aumento na área afetada em relação a 2021.
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Durante os sete meses de 2022, o incêndio antingiu 1,5 milhão de hectares da Amazônia e 28 mil hectares do Pampa, que representam aumento de 7% (ou mais de 107 mil hectares) na Amazônia e de 3.372% no Pampa (27 mil hectares) em relação ao ano anterior.
As queimadas aconteceram, principalmente, em Mato Grosso, onde 771,8 mil hectares sofreram com as chamas. No Tocantins, 593,9 mil hectares. Em Roraima foram 529,4 mil hectares. Os três estados representaram 64% da área afetada.
Menos fogo em outros biomas
Entre janeiro e julho, o Cerrado teve 1,25 milhão de hectares queimados. Área 9% menor em comparação com o mesmo período do ano passado. Mas, 39% maior do que em 2020. A Mata Atlântica perdeu mais 14,3 mil hectares, queda de 16% em relação a 2021. Porém, 8% a mais na comparação com 2020 e 11% maior. O Pantanal apresentou a menor área queimada nos últimos quatro anos, com cerca de 76 mil hectares.
O Map Biomas passou a utilizar novos satélites desde a 5ª feira, dia 18 de agosto. São so Sentinel 2, que permitem atualização mensal.
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