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Economia

FMI revisa crescimento do Brasil no ano para 1,7%, contra 0,8% anterior

Crescimento maior da economia brasileira projetado para o ano vai na direção oposta à tendência mundial

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FMI eleva PIB
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira ( 26.JUL) relatório com as projeções para crescimento das principais economias do planeta. Para o Brasil, o cálculo saltou para uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,7%, contra alta estimada em 0,8% no relatório do mês de março.

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"No caso do Brasil, o crescimento de 2022 foi revisado para cima, passando de 0,8% para 1,7%, em linha com o crescimento mais forte do primeiro semestre e desaceleração mais amena para o segundo semestre, como esperamos também", avalia Tatiana Nogueira, economista da XP. 

Já para o ano que vem, os cálculos do FMI reduziram a expectativa em relação ao Brasil: de 1,4% previstos anteriormente para 1,1% agora.

O Brasil no mundo 

A previsão com viés de alta ( no caso brasileiro ) foi na contramão das estimativas para o desempenho das principais economias do planeta - e para o índice aferido para a economia mundial. Em março, o Fundo Monetário calculava uma expansão para a economia global de 3,8%. Agora, a perspectiva é de um crescimento conjunto dos países na casa dos 3,2%. Para 2023, o fundo projeta alta de 2,9% no documento atual, contra 3,6% anteriores. As economias ao redor do globo sentem fortemente os efeitos da guerra da Ucrânia, com redução no fornecimento de gás e petróleo, por exemplo, que induz elevação de preços e o temor de uma recessão internacional. E ainda entram nas contas os longos períodos de lockdowns na China, pelo enfrentamento da pandemia de Covid-19. E a economia dos Estados Unidos, que dá sinais de que vá reduzir o desempenho.   

O Brasil no mundo II

Ainda que com estimativa maior de crescimento, o desempenho brasileiro neste ano só deve ser melhor do que os de dois países: a Rússia, que tem projeção de recuar 6% em função do envolvimento na guerra com a Ucrânia, e a Alemanha, que deve crescer 1,2% por ser diretamente impactada pelo congelamento do envio de gás dos domínios de Vladimir Putin. A Alemanha é o país que mais depende do fornecimento do gás russo. 

Tabela com as últimas projeções de crescimento do FMI
FMI divulga novas projeções de crescimento econômico | Reprodução/FMI
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