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Economia

Consumo de alimentos vai passar por adaptação nunca vista

Para FAO e OCDE, busca por produtos saudáveis e sustentáveis chega a dificultar previsões

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Amêndoa
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Nunca se viu tanta mudança no consumo de alimentos, como veremos ao longo dessa década, prevê o relatório sobre perpectivas agrícolas 2022/2023 da Agência para a Agricultura e Alimentação (FAO) das Nações Unidas e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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O principal fator é o aumento de interessados em estilos de vida veganos, vegetarianos e flexitarianos em países desenvolvidos. As proteínas serão as mais prejudicadas. Os consumidores estão buscando alternativas à carne em produtos de origem vegetal ou aqueles fabricados tanto em laboratório quanto a partir de insetos. Os laticínos também, como leites e iogurtes a base de plantas ou castanhas.

Oa cuidados com a saúde, além da preocupação com o meio ambiente e as considerações éticas é que estão levando, principalmente os mais jovens, às adaptações no consumo. Mais do que sabor ou preço.

Além da observação, FAO e OCDE dizem que as adapatações sem precedentes dificultam projeções de demandas e criam incertezas para a produção e o comércio. As organizações tentam acompanhar mais precisamente o surgimento de políticas agrícolas e de mercados. Muitos países estão implementando medidas para pormover dietas saudáveis e ou rduzir o consumo de calorias, a fim de diminuir ou evitar casos de obesidade.

Previsões da FAO e OCDE 

Na próxima década, o cultivo de cereais deverá crescer 12%, o equivalente a 343 milhões de toneladas. Grande parte, ou 33% desse acréscimo virá da América Latina. A produção de carne bovina deverá crescer 8% , mais 6 milhões de toneladas. Na América Latina poderá crescer 11% até 2031, respondendo por 33% do produção adicional.

A carne de frango, com avanço de 16%, ou 21 milhões de toneladas, deverá responder por mais da metade do crescimento na produção de proteína animal nesse período. A produção de carne suína poderá aumentar 17%, ou 18 milhões de toneladas, até 2031 e será responsável por 38% do crescimento total da produção de carnes.

Na soja, o ritmo de crescimento da produção está diminuindo e continua a se deslocar para a América Latina. Conforme o relatório, a produção do grão deverá aumentar 1% ao ano, abaixo dos 2,9% ao ano da última década. A produção de outras sementes oleaginosas (colza, girassol e amendoim) também ocorrerá em velocidade mais baixa -- de 1,2% ao ano; nos dez anos anteriores, o avanço foi de 2,3% ao ano.

Nos últimos anos, o Brasil tem sido o maior produtor de soja do mundo. A expectativa é que a produção brasileira cresça a 0,9% ao ano na próxima década.

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