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Economia

Pequenas e médias empresas perdem força em abril

A comparação com mês de março mostra queda de 10,3%

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As pequenas e médias empresas do Brasil diminuíram as ovimentações financeiras em 10,3% em abril, na comparação com o mês anterior. O resultado, segundo analistas de mercado, foi influenciado pela quantidade menor de dias úteis. Mas, também confirma que o primeiro trimeste do ano, que parecia mostrar recuperação de giro de capital com o fim do isolamento social, na realidade, refletiu a ansiedade dos consumidores em atividades de lazer, que perderia força com o tempo.

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Essa situação também é exposta com a variação de crescimento entre abril e a média do primeiro trimestre, que foi de apenas 2,8%. Enquanto a relação com o mesmo mês do ano passado mosta um crecimento de 10%, alta que seria difícil sustentar, já avisavam os analistas de mercado.

O levantando é da startup Omie, dona de uma plataforma de gestão empresarial que aponta ainda quais setores tiveram maior e menor participação. Infraestrutura registrou aumento de 29,6%. Comércio, 21,5%. Indústria, 9,7%. Os serviços, que vinham exibindo crescimentos empolgantes, cresceram 4,1% de um ano para o outro, entretanto, indicando perda de força na comparação com o primeiro trimestre, de -10,4%. Ainda de 2021 para 2022, o único setor em queda foi a agropecuária, com -27,7%.

No setor de infraestutura, destaque para obras como construção de ferrovias, rodovias e urbanização em ruas e praças. O comércio, que vinha se destacando durante o ano, teve impulso dos segmentos atacadista e varejista focados em vestuário e alimentos. Enquanto venda e reparação de equipamentos, eletrônicos e veículos tiveram desempenho fraco.

Apesar das oscilações, a pesquisa projeta que o setor de serviços deve voltar a ser o de maior destaque no mercado de pequenas e médias empresas. Mesmo com os efeitos dos juros e a inflação elevados, ainda há tendência de movimentação maior com o relaxamento das restrições por causa da pandemia.

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