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Economia

Levantamento da FGV aponta desabastecimento em 42,5% das indústrias

Como consequência, empresas relatam atrasos e aumento dos custos de produção

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Indústria brasileira ainda sofre com desabastecimento, diz FGV
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A indústria brasileira enfrenta dificuldades para retomada do crescimento por causa da falta de matéria-prima. A escassez de insumos, observada desde o início da pandemia, segue como uma das maiores preocupações do setor atualmente. 

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Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta semana mostra que a dificuldade para obtenção de insumos e/ou matérias primas necessários à produção atingiu 42,5% das indústrias em outubro de 2021.

Como consequência, 57,6% das empresas reclamaram do aumento dos custos de produção. Destacam-se também maiores atrasos (32,5%) e dificuldades na entrega de seus produtos (34,1%).  

Dentre as micro e pequenas empresas, os custos geram maior impacto na situação dos negócios, já que elas tendem a ter menos reservas financeiras. A elevação dos custos de produção foi mencionada por 65,6%, seguido por atraso nas entregas (32,7%).

Indústrias relacionadas aos bens duráveis são as mais afetadas pelo desabastecimento, com 70,1%, seguidas pelos bens de capital, com 59,3% dos respondentes relatando dificuldade para obtenção de suprimentos. Em relação às micro e pequenas empresas, 53,7% delas afirmam ter dificuldade para obter insumos.

A expectativa das empresas, segundo a FGV, é de que ao longo de 2022 essa situação seja normalizada, mas alguns fatores podem adiar esse processo. Um deles é o avanço da variante ômicron no Brasil. Com a possibilidade de novas restrições, consumidores podem voltar ao comportamento anterior de demanda por produtos de consumo e, novamente, sobrecarregar algumas cadeias em detrimento de outras.

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