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Economia

82% das pequenas indústrias já inovaram ao menos uma vez, diz pesquisa

No entanto, 68% não possuem área de inovação e 76% não têm orçamento específico para este fim

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82% das pequenas indústrias já inovaram ao menos uma vez, diz pesquisa
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Nos últimos três anos, 82% das empresas de pequeno porte inovaram pelo menos uma vez. No entanto, apesar dos avanços, as pequenas empresas, de modo geral, ainda não têm estrutura para tornar a inovação uma atividade contínua. É o que mostra pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta 2ª feira (29.nov). 

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Segundo o estudo, 68% das empresas de pequeno porte não possuem uma área de inovação e 76% não têm orçamento específico para inovar ou para investir em profissionais dedicados exclusivamente a esse fim. Para 57% dos executivos, a importância que a empresa dá para a inovação é alta ou muito alta.

Apesar da pandemia, os números permaneceram otimistas. No período, 68% das pequenas indústrias inovaram e tiveram ganhos de lucratividade, produtividade e competitividade. Por outro lado, 45% das empresas apontaram que a dificuldade para inovar no período de Covid-19 aumentou, enquanto 19% consideram que a dificuldade diminuiu. Para 36%, ficou igual.

Do universo de 500 pequenas indústrias entrevistadas, 78% sentiram impacto da pandemia sobre seus negócios, sendo que 27% disseram ter sido muito prejudicadas; 14% prejudicadas; 17% mais ou menos prejudicadas; e 20% pouco prejudicadas. 

Em um cenário pós-pandêmico, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressalta que a inovação será cada vez mais importante. "A destinação de recursos financeiros para ciência, tecnologia e inovação será fundamental para o país sair forte da crise, e para a indústria buscar alternativas diante das incertezas que ainda permeiam as relações entre países, para enfrentarmos problemas como a falta de insumos para a produção nos mais diferentes setores", afirma.

Entre as principais dificuldades para inovar durante a pandemia, 20% declararam o acesso a recursos financeiros de fontes externas à empresa. Na sequência, aparecem a dificuldade para contratar profissionais (9%); para obter mão de obra qualificada (6%), de orçamento na empresa (6%); e de acesso à cadeia de fornecedores (5%).

Além disso, segundo a pesquisa, o trabalho remoto mudou a realidade das pequenas indústrias. No período de pandemia, 43% das empresas adotam o trabalho remoto. As regiões Nordeste e Sudeste foram as que mais tiveram empregados em trabalho remoto, foram 52% e 45% das empresas, respectivamente.

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