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Economia

Comércio mundial de mercadorias está desacelerando, diz OMC

Motivos incluem interrupções na produção e fornecimento, reduzindo as demandas de importação

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Comércio mundial de mercadorias está desacelerando, diz OMC
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O comércio mundial de mercadorias está desacelerando. Os motivos incluem interrupções na produção e fornecimento em setores críticos, o que reduz o crescimento e diminui as demandas de importação. É o que mostra o Barômetro de Comércio de Bens, da Organização Mundial do Comércio (OMC), publicado nesta 2ª feira (15 de novembro).

O indicador fornece informações em tempo real sobre a trajetória do comércio de mercadorias em relação às tendências recentes. A última leitura do barômetro, feita em agosto, havia registrado a marca de 110,4. Agora, o barômetro está em 99,5. 

O valor de referência é 100, ou seja, valores iguais ou acima deste número indicam crescimento do comércio acima das tendência recentes. Segundo a OMC, choques recentes de oferta, incluindo congestionamento portuário graças ao aumento da demanda de importação no primeiro semestre do ano e interrupção da produção de bens amplamente comercializados, como automóveis e semicondutores, contribuíram para o declínio do barômetro.

Também há queda nos pedidos de exportação, uma vez que a demanda por bens comercializados também está diminuindo. A OMC diz que reduzir a demanda de importação pode ajudar a aliviar o congestionamento dos portos, mas os atrasos provavelmente não serão eliminados. 

A queda mais acentuada foi observada no índice de produtos automotivos (85,9), que caiu abaixo da tendência, já que a escassez de semicondutores prejudicou a produção de veículos em todo o mundo. Esse fator também se refletiu no índice de componentes eletrônicos (99,6). Apenas o índice de frete aéreo (106,1) permaneceu firmemente acima da tendência. 

A OMC ressalta que a perspectiva para o comércio mundial continua a ser ofuscada por consideráveis ??riscos negativos, incluindo disparidades regionais, fraqueza contínua no comércio de serviços e taxas de vacinação defasadas, especialmente em países mais pobres.

Além disso, mesmo depois de uma forte recuperação econômica frente ao choque inicial da pandemia, a covid-19 continua representando a maior ameaça para as perspectivas do comércio, já que novas ondas de infecção podem facilmente prejudicar a retomada.

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