Nos próximos dois anos, Tecnologia vai gerar 11,7 milhões de empregos
A estimativa sobe para 14,9 milhões de novos postos de trabalho em dez anos
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Nos próximos dois anos, 11,7 milhões de empregos podem ser gerados por conta da utilização da tecnologia e a digitalização nas áreas de indústria de transformação e serviços produtivos, agricultura, tecnologia da informação e saúde. Os dados são do estudo Profissões Emergentes na Era Digital: Oportunidades e desafios na qualificação profissional para uma recuperação verde.
A pesquisa, realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), traz também a estimativa de médio, cinco anos e longo prazo, dez anos, na geração de novos postos de trabalho. Em 2026, podem ser geradas 13,6 milhões de novas oportunidades e em 2031, 14,9 milhões.
Algumas das profissões emergentes destacadas pelo levantamento são programador, cientista de dados, analista de segurança cibernética na área de TI. Já na indústria, expert em digitalização industrial, operador digital e profissional de manufatura aditiva são realçadas. Na agricultura, técnico em agricultura digital e agronegócio digital e engenheiro agrônomo digital ficam em evidência. Engenheiro hospitalar, técnico de assistência médica digital e engenheiro de dados da saúde são cargos que podem apresentar alta demanda na área da saúde.
Os números dão ênfase para a importância da formação dos trabalhadores. Nos próximos dois anos, a demanda será de 401 mil profissionais, porém só haverá 106 mil disponíveis, o que representa uma lacuna de 74%. Já em cinco anos, o gap vai ser de 55%. com 563 mil profissionais demandados e 250,4 mil ofertados para o mercado. Em dez anos, a lacuna diminui para 36%, com a demanda de 767,5 mil trabalhadores e a oferta de 490,7 mil.