Economia
Guedes nega briga entre governo e Congresso sobre Orçamento
Ministro também disse que debate é "natural" e que não houve "má fé" em aprovação de Orçamento inexequível
SBT News
• Atualizado em
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta 2ª feira (5.abr) que não há briga entre o governo e o Congresso por conta dos impasses no Orçamento. O ministro classificou as negociações sobre o processo orçamentário como algo natural, e disse que não houve "má fé" do Congresso em aprovar a medida sem possibilidade de execução.
O texto, deliberado pela Câmara e pelo Senado no fim de março, tem sido alvo de críticas por ultrapassar os valores disponíveis para gastos públicos, e ainda não teve sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A demora para conclusão tem gerado questionamentos sobre uma má relação entre Executivo e Legislativo, negados por Paulo Guedes.
"Não há um desentendimento, uma briga. Disseram que havia uma guerra do presidente da Câmara com o ministro da Economia, ou com o presidente do Senado, e não é isso de forma alguma. O clima é muito mais um problema de coordenação da elaboração desse Orçamento", afirmou o ministro durante participação virtual no evento XP Spring Meetings, da XP Investimentos e da revista InfoMoney.
Paulo Guedes também disse que a questão do Orçamento tem gerado um impasse jurídico, pois, se aprovado como está por parte do governo, poderia fornecer brechas legais para o questionamento de gastos. "Você tem que estar juridicamente blindado no sentido correto e tecnicamente com tudo encaixando e, por outro lado, ser politicamente satisfatório", declarou.
"Há algumas extrapolações, alguns excessos que têm de ser removidos. Agora, tenho certeza que não foi nada de má fé. É natural de um time que não jogou junto e começou a jogar agora e está montando o Orçamento", disse. "Estamos trabalhando juntos nesse Orçamento e temos que fazer a coisa acontecer", acrescentou em outro momento.
O ministro também disse que o governo tem o prazo formal para apresentar mudanças ao Orçamento até o dia 22 deste mês, mas que as mudanças deverão acontecer "bem antes pela boa vontade de todos os envolvidos".
O texto, deliberado pela Câmara e pelo Senado no fim de março, tem sido alvo de críticas por ultrapassar os valores disponíveis para gastos públicos, e ainda não teve sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A demora para conclusão tem gerado questionamentos sobre uma má relação entre Executivo e Legislativo, negados por Paulo Guedes.
"Não há um desentendimento, uma briga. Disseram que havia uma guerra do presidente da Câmara com o ministro da Economia, ou com o presidente do Senado, e não é isso de forma alguma. O clima é muito mais um problema de coordenação da elaboração desse Orçamento", afirmou o ministro durante participação virtual no evento XP Spring Meetings, da XP Investimentos e da revista InfoMoney.
Paulo Guedes também disse que a questão do Orçamento tem gerado um impasse jurídico, pois, se aprovado como está por parte do governo, poderia fornecer brechas legais para o questionamento de gastos. "Você tem que estar juridicamente blindado no sentido correto e tecnicamente com tudo encaixando e, por outro lado, ser politicamente satisfatório", declarou.
"Há algumas extrapolações, alguns excessos que têm de ser removidos. Agora, tenho certeza que não foi nada de má fé. É natural de um time que não jogou junto e começou a jogar agora e está montando o Orçamento", disse. "Estamos trabalhando juntos nesse Orçamento e temos que fazer a coisa acontecer", acrescentou em outro momento.
O ministro também disse que o governo tem o prazo formal para apresentar mudanças ao Orçamento até o dia 22 deste mês, mas que as mudanças deverão acontecer "bem antes pela boa vontade de todos os envolvidos".
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