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Economia

Desemprego cresce 36% em seis meses de pandemia, mostra IBGE

Quantidade de brasileiros desempregados em outubro é de 13,8 milhões, maior número desde o mês de maio

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Foto de uma carteira de trabalho brasileira sendo manuseada
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Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o desemprego cresceu 36% em seis meses de pandemia. A pesquisa divulgada nesta terça-feira (1) apontou que a quantidade de brasileiros desempregados foi de 13,8 milhões em outubro, o maior número desde o início da série, em maio deste ano.

A pesquisa mostrou que 2,7 milhões de pessoas foram afastadas de suas funções de trabalho devido ao distanciamento social. Esse impacto atingiu de forma mais contundente os servidores estatutários e os militares que somaram 7,9% desse total, seguidos dos empregados do setor público com carteira assinada (7,7%), dos empregados do setor privado com carteira assinada (7%) e dos trabalhadores domésticos com carteira assinada (3,4%). Do total de pessoas afastadas, 900 mil deixaram de receber remuneração. 

O trabalho remoto tornou-se realidade para 7,9 milhões de pessoas. O nível de instrução com a maior proporção de pessoas trabalhando em casa foi o ensino superior completo ou pós-graduação, com 28,3% do total, seguido das pessoas com ensino médio e superior incompleto (4,6%). Enquanto isso, a porcentagem de pessoas com ensino fundamental ou médio incompleto que trabalham remotamente é de 0,9%. Para quem não tem instrução escolar ou não completou o fundamental, o número é ainda menor: 0,3%.

A verificação também constatou que 42,2% dos domicílios brasileiros receberam o auxílio emergencial. As regiões Norte e Nordeste registraram as maiores incidências na solicitação da assistência (de 39,5% a 68,6%). Já a região Sul apresentou os menores índices (de 22,9% a 39,3%).
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