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Economia

Caixa diz que extensão do auxílio emergencial terá até 4 parcelas

Pedro Guimarães, presidente da instituição, concedeu entrevista à imprensa no início da tarde desta 3ª feira

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Caixa diz que extensão do auxílio emergencial terá até 4 parcelas
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O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, detalhou nesta 3ª feira (29 set) que a extensão do auxílio emergencial deve vir em até 4 parcelas, todas depositadas até dezembro.

Em entrevista concedida à imprensa, Guimarães detalhou como devem ser o calendário de pagamentos do socorro financeiro e de sua extensão. Segundo ele, todos os beneficiários receberão obrigatoriamente cinco parcelas do auxílio emergencial, aquele cujo valor mínimo é de R$ 600.

Isso vale mesmo para os quase 500 mil novos beneficiários que acabaram de ser aprovados para receber os recursos também terão direito às cinco parcelas. Para isso, em dezembro esse grupo poderá receber duas parcelas de uma vez, para completar as cinco até o final de 2020, quando os repasses serão encerrados.  

Depois de concluído o repasse das cinco parcelas do Auxílio Emergencial os beneficiários terão direito a, no máximo, mais quatro parcelas do Auxílio Emergencial Extensão. Mas, diferentemente da ajuda original, a extensão será paga até dezembro, podendo ser em quatro, três, duas ou até apenas uma parcela.

A CEF começa a pagar na 4ª feira (30) a primeira parcela do Auxílio Emergencial Extensão, que pode ser de R$ 300 ou R$ 600. Receberão esse repasse quem já embolsou as cinco parcelas do Auxílio Emergencial, ou seja, quem começou a sacar o benefício original em abril deste ano.

O pagamento será feito inicialmente para quem nasceu no mês de janeiro e, nesse momento, incluirá pessoas que não são beneficiárias do Bolsa-Família e sim àquelas integrantes do Cadastro Único ou que se cadastraram pelo site ou aplicativo da Caixa. Os beneficiários do Bolsa Família já começaram a receber esse Auxílio Extensão em 17 de setembro e seguirão recebendo nos mesmos dias dos pagamentos em que já recebem o Bolsa-Família. 

A partir de 1º de janeiro, esses benefícios emergenciais serão encerrados. Agora, o governo está tentando encontrar um modo de financiar um novo programa de distribuição de renda para continuar ajudando parte desses beneficiários que ficarão desassistidos no ano que vem. A ideia é que o novo programa batizado provisoriamente de Renda Cidadã amplie o Bolsa-Família, incorporando parte dos 37 milhões de pessoas que não estavam em base de dados do governo e não recebiam nenhum tipo de auxílio.
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