Crescimento pós Covid passa por reforma e disciplina fiscal,diz Ipea
Documento divulgado hoje pelo Instituto aponta uma economia de até R$ 800 bilhões com a reforma administrativa em tramitação no Congresso
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta segunda-feira (14.set), projeções dos potenciais efeitos fiscais de diversas medidas de redução das despesas do setor público com pessoal. Esses gastos são o segundo item de maior peso no orçamento da União, respondendo por quase 22% do total das despesas primárias do Governo Central. No âmbito dos Estados, respondem por 56,3% das despesas totais e 76,1% da receita corrente líquida.
O cálculo do IPEA aponta entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões a economia gerada para União, Estados e municípios nos gastos com pessoal e alterações nas regras do Recursos Humanos do setor público, que está em discussão na reforma administrativa, com tramitação no Congresso.
O estudo "Ajustes nas despesas de pessoal do setor público: cenários exploratórios para o período 2020-2039 "analisou os impactos de medidas já adotadas, como a Lei Complementar 173 - que estabeleceu o congelamento dos vencimentos por dois anos, 2020 e 2021. Também são consideradas ações futuras que possam ser viabilizadas no âmbito de uma reforma administrativa, como a redução da reposição dos servidores aposentados e do salário inicial dos novos entrantes no serviço público, além do alongamento do tempo de progressão na carreira.
"Para a retomada do crescimento econômico sustentável no Brasil após a pandemia de Covid-19, serão necessárias medidas voltadas à disciplina fiscal, uma vez que a dívida pública deverá aumentar substancialmente em 2020 e manter-se em patamar elevado por algum tempo", avalia o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Jr.
No estudo, são apresentados três cenários principais de redução das despesas com pessoal da União, dos estados e dos municípios. As projeções para os próximos 10 anos mostram que o impacto agregado das medidas de disciplina fiscal pode variar entre cerca de R$ 470 bilhões a R$ 500 bilhões devido ao congelamento dos vencimentos por dois anos (considerando gastos com estatutários e servidores civis). Com a implementação de medidas relativas à reposição, salário inicial e progressão, a redução pode ser de R$ 202 bilhões a R$ 318,50 bilhões.
Leia a íntegra do documento do IPEA :
O cálculo do IPEA aponta entre R$ 673 bilhões e R$ 816 bilhões a economia gerada para União, Estados e municípios nos gastos com pessoal e alterações nas regras do Recursos Humanos do setor público, que está em discussão na reforma administrativa, com tramitação no Congresso.
O estudo "Ajustes nas despesas de pessoal do setor público: cenários exploratórios para o período 2020-2039 "analisou os impactos de medidas já adotadas, como a Lei Complementar 173 - que estabeleceu o congelamento dos vencimentos por dois anos, 2020 e 2021. Também são consideradas ações futuras que possam ser viabilizadas no âmbito de uma reforma administrativa, como a redução da reposição dos servidores aposentados e do salário inicial dos novos entrantes no serviço público, além do alongamento do tempo de progressão na carreira.
"Para a retomada do crescimento econômico sustentável no Brasil após a pandemia de Covid-19, serão necessárias medidas voltadas à disciplina fiscal, uma vez que a dívida pública deverá aumentar substancialmente em 2020 e manter-se em patamar elevado por algum tempo", avalia o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Jr.
No estudo, são apresentados três cenários principais de redução das despesas com pessoal da União, dos estados e dos municípios. As projeções para os próximos 10 anos mostram que o impacto agregado das medidas de disciplina fiscal pode variar entre cerca de R$ 470 bilhões a R$ 500 bilhões devido ao congelamento dos vencimentos por dois anos (considerando gastos com estatutários e servidores civis). Com a implementação de medidas relativas à reposição, salário inicial e progressão, a redução pode ser de R$ 202 bilhões a R$ 318,50 bilhões.
Leia a íntegra do documento do IPEA :
Ajuste Gastos Pessoal - Ipea by MArcela Gracie on Scribd
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