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Cultura

Oscar 2025: Brasil já foi indicado 22 vezes à premiação de cinema

Primeira nomeação aconteceu em 1945, mas o país nunca ganhou uma estatueta

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estatueta do oscar, a principal premiação do cinema mundial
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As indicações brasileiras ao Oscar somam 22 nomeações, em 12 categorias diferentes, ao longo da história. Três delas ainda aguardam resultados, que serão divulgados na 97ª Premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, durante a cerimônia que acontece amanhã (02), às 20h, no horário de Brasília. O filme nacional "Ainda Estou Aqui" pode trazer a primeira estatueta ao cinema brasileiro.

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A estreia do Brasil no Oscar aconteceu em 1945, com a composição “Rio de Janeiro”, do brasileiro Ary Barroso, que disputou a estatueta de Melhor Canção Original pelo filme norte-americano "Brazil".

O drama ítalo-franco-brasileiro "Orfeu Negro" foi gravado no Brasil, com atores brasileiros e falado em português. O longa chegou a vencer a estatueta de Melhor Filme Internacional, em 1960, porém representando a França, não o Brasil.

Em 1963, o país teve seu próprio representante entre os melhores filmes estrangeiros do ano com a obra "O Pagador de Promessas". A coprodução brasileira "Raoni" concorreu a categoria de Melhor Documentário em 1979.

Três anos depois, em 1982, os brasileiros voltaram a marcar presença entre os melhores documentários. A brasileira Tetê Vasconcellos disputou por seu trabalho em "El Salvador: Another Vietnam". Já em 1986, a coprodução brasileira "O Beijo da Mulher-Aranha" recebeu quatro indicações ao Oscar, incluindo a de Melhor Diretor para Héctor Babenco, naturalizado brasileiro.

Nos anos 1990, três representantes do Brasil disputaram a estatueta de Melhor Filme Internacional: "O Quatrilho" (1996), "O Que É Isso, Companheiro?" (1998) e "Central do Brasil" (1999). O último também recebeu uma indicação de Melhor Atriz para Fernanda Montenegro.

Em 2001, o cinema brasileiro foi indicado a categoria de Melhor Curta-Metragem em Live-Action com "Uma História de Futebol". "Cidade de Deus", em 2004, recebeu quatro nomeações: Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição. Neste mesmo ano, o brasileiro Carlos Saldanha concorreu a Melhor Curta-Metragem de Animação com "Gone Nutty".

A coprodução "Diários de Motocicleta", dirigida por Walter Salles, disputou em duas categorias, em 2005. Na década de 2010, duas coproduções brasileiras não-ficcionais, sendo elas: "Lixo Extraordinário" (2011) e "O Sal da Terra" (2015) concorreram como Melhor Documentário. Esta última contou com o brasileiro Juliano Salgado entre os indicados.

Em 2012, a dupla de brasileiros Sérgio Mendes e Carlinhos Brown disputaram o prêmio de Melhor Canção Original com a composição Real in Rio para a animação "Rio". No Oscar de 2016, "O Menino e o Mundo" foi nomeado a Melhor Filme de Animação, sendo a primeira produção completamente brasileira a ser indicada nesta categoria.

Na edição de 2018, a animação norte-americana "Ferdinand", dirigida por Saldanha, concorreu a Melhor Animação. Em 2020, "Democracia em Vertigem" foi nomeado a Melhor Documentário. O brasileiro Pedro Kos esteve entre os indicados a Melhor Documentário de Curta-Metragem na edição de 2022 com o filme "Lead Me Home".

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Por fim, em 2025, "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, foi indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres. A atriz brasileira é considerada a favorita a ganhar a estatueta por diversos veículos de comunicação norte-americanos. Fernanda Torres repetiu o feito da mãe, Fernanda Montenegro: elas foram as duas brasileiras a concorrerem a essa categoria na história da premiação mundial mais importante do cinema.

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