Polícia fecha duas clínicas de aborto clandestinas no RJ
Um dos presos tem 87 anos e passagens policiais por tráfico. Em outro caso, dupla é suspeita de 200 abortos no Amazonas
Primeiro Impacto
A polícia fechou duas clínicas de aborto clandestinas no Rio de Janeiro. Um dos locais funcionava em uma residência e o médico responsável foi preso junto com a mulher que auxiliava nos procedimentos ilegais.
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Já a outra clínica ficava em um prédio em Vila Isabel, zona norte. O homem que atendia neste local, Bruno Gomes da Silva, tem 87 anos e possui passagens por tráfico de drogas e associação criminosa. No local, itens médicos revirados e equipamentos cirúrgicos estavam expostos sem qualquer tipo de higienização.
Silva foi preso por exercício ilegal da profissão e pela realização de abortos. De acordo com a polícia, o criminoso tem 21 passagens criminais, a maioria por aborto. Há também uma anotação por crime contra a ordem tributária.
Na semana anterior, o médico Antonio Cabedes Lopes e a mulher dele, Maristela Lopes da Silva, foram presos em flagrante. O casal é suspeito de praticar a ilegalidade na Freguesia, zona oeste do Rio.
A mulher atuava como instrumentador cirúrgica, cuidava da contabilidade e atraía as clientes para o local. Medicamentos abortivos e outros remédios com data de validade vencida há quatro anos foram encontrados na clínica clandestina. De acordo com o delegado Adriano França, da Polícia Civil, o casal era investigado no Amazonas. No estado, a dupla é suspeita de ter praticado 200 abortos ilegais.
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