Homem que matou cabeleireiro por homofobia tem julgamento adiado
É a segunda vez que o julgamento do cozinheiro Fúvio Rodrigues é remarcado. Crime ocorreu em 2018
Primeiro Impacto
A Justiça de São Paulo adiou pela segunda vez o julgamento do cozinheiro Fuvio Rodrigues de Matos, acusado de matar o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida em 2018.
O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que o julgamento foi remarcado para 1° de setembro, já que neste momento todo o judiciário trabalha de forma 100% remota.
A família alega que nem ao menos foi informada sobre a mudança, sendo que ficou sabendo somente quando foi ao fórum na antiga data marcada. O receio do advogado que representa a família de Plínio é de que o assassino possa se beneficiar dessa demora.
"Ele vai sair da cadeia. Eles vão entrar com um habeas corpus e dizer que por duas vezes foi adiado o júri dele e incita excesso de prazo na formação da corte. Aí vai ser obrigado, o tribunal de justiça, a soltar esse sujeito e vai sumir e vai continuar matando por aí. E o pior de tudo é que ele mata sem alguma razão, ele mata por homofobia, crime de ódio", afirma o advogado da família.
Relembre o caso
Plínio Henrique de Almeida tinha 30 anos quando foi morto a facadas. Ele, o marido e dois amigos voltavam do parque Ibirapuera, em São Paulo, quando cruzaram com o criminoso.
O cozinheiro teria afirmado ao grupo que "essa raça tem que morrer", se referindo aos homossexuais. Quando o cabeleireiro tirou satisfação com ele, Fuvio reagiu o esfaqueando no peito e fugiu. Hoje, o suspeito aguarda julgamento e está preso provisoriamente.
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