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Crime

Caso Érica: homem que confessou crime quer reaver guarda dos filhos

Mulher palmeirense foi morta a facadas pelo marido na final da Taça Libertadores. Avó está com a guarda provisória das crianças

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Casal com filhos no colo
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Depois de ficar preso por aproximadamente um mês e ser liberto, o empresário Leonardo Ceschini, confesso de ter matado a mulher a facadas, quer a guarda dos filhos gêmeos. 

O caso aconteceu no fim de janeiro, em São Paulo (SP), supostamente motivado por uma briga entre o assassino, corintiano, e a vítima, palmeirense. O feminicídio ocorreu no mesmo dia da final da Taça Libertadores, vencida pelo Palmeiras sobre o Santos.

As crianças estão com a avó materna desde o dia da morte de Érica Fernandes. O advogado do pai das crianças afirma que a avó está com os meninos de forma irregular. 

Em um telegrama enviado, o defensor diz que a guarda está de "forma totalmente ilegal e absolutamente contrária à vontade do notificante" e que a avó "impediu qualquer contato do pai e dos avós paternos". Um juiz deu a guarda provisória dos gêmeos para a avó após a prisão de Leonardo.

"[Com] o que ele fez pra minha filha, como ele pode criar?", questiona Élida Fernandes, mãe da vítima. O advogado da idosa recebeu o documento com surpresa, já que não há nenhum processo em andamento que peça a guarda. "Esse telegrama só tem a finalidade de intimidá-la", diz Máximo Silva. Élida registrou um boletim de ocorrência.

Menos de um mês de prisão

Leonardo Ceschini ficou preso por menos de um mês, pois a juíza que emitiu a soltura entendeu que houve excesso de prazo para o Ministério Público oferecer denúncia.

Érica Fernandes foi morta no apartamento onde o casal morava com sete facadas. De acordo com o assassino confesso, a morte foi motivada por uma discussão sobre futebol. A família da vítima não acredita na versão.

 
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