Crime
Jogador dirigia entre 86 e 110 km/h ao atropelar casal, aponta laudo
Testemunhas disseram à Polícia Civil que, antes do acidente, o veículo fazia zigue-zague no trânsito
Primeiro Impacto
• Atualizado em
Publicidade
Um laudo da Polícia Civil aponta que o carro do jogador Marcinho estava entre 86 e 110 km/h quando o atleta do Botafogo atropelou e matou um casal de professores, no dia 30 de dezembro, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. A velocidade é maior que a máxima permitida na via, de 70 km/h.
As vítimas no acidente foram Alexandre Silva Lima, de 44 anos, e Maria Cristina José Soares, 66, que estavam juntos há mais de uma década e haviam ido à praia jogar flores para Iemanjá naquela data. Imagens de câmeras de monitoramento não mostram com clareza o momento em que o atropelamento ocorre, mas nelas é possível ver que o motorista segue sem prestar socorro.
Alexandre morreu na hora, enquanto Maria Cristina resistiu apenas até a última quarta-feira (06). O carro de Marcinho ficou amassado e, mesmo assim, ele estacionou o veículo em uma rua próxima ao local do acidente, como mostra um dos vídeos. Em outras imagens o jogador aparece falando ao telefone enquanto se dirige para o apartamento do pai de um amigo.
Em depoimento à Polícia, Marcinho disse que, no dia 30, estava na casa de um primo para uma confraternização, não ingeriu bebida alcoólica no local e que foi a um supermercado fazer compras. O circuito de segurança de um estabelecimento flagrou o jogador na fila do caixa.
+ Vizinho agride mulher na casa dela por motivo banal
Para estimar a velocidade em que ele trafegava no instante do atropelamento, a Polícia ouviu testemunhas e contou com a perícia. Uma das pessoas afirmou aos investigadores que dirigia a 70 km/h e foi ultrapassado pelo carro do jogador, enquanto outras relataram que ele fazia zigue-zague no trânsito.
Segundo o delegado Alan Luxardo, "pelo impacto que uma das vítima teve, foi arremessada a 60 metros após a colisão, mais as avarias do veículo, a gente pode chegar a uma velocidade aproximada em que o veículo se encontrava". Além disso, apesar de o jogador ter alegado que não prestou socorro por medo de ser linchado, "isso ficou totalmente descartado".
As vítimas no acidente foram Alexandre Silva Lima, de 44 anos, e Maria Cristina José Soares, 66, que estavam juntos há mais de uma década e haviam ido à praia jogar flores para Iemanjá naquela data. Imagens de câmeras de monitoramento não mostram com clareza o momento em que o atropelamento ocorre, mas nelas é possível ver que o motorista segue sem prestar socorro.
Alexandre morreu na hora, enquanto Maria Cristina resistiu apenas até a última quarta-feira (06). O carro de Marcinho ficou amassado e, mesmo assim, ele estacionou o veículo em uma rua próxima ao local do acidente, como mostra um dos vídeos. Em outras imagens o jogador aparece falando ao telefone enquanto se dirige para o apartamento do pai de um amigo.
Em depoimento à Polícia, Marcinho disse que, no dia 30, estava na casa de um primo para uma confraternização, não ingeriu bebida alcoólica no local e que foi a um supermercado fazer compras. O circuito de segurança de um estabelecimento flagrou o jogador na fila do caixa.
+ Vizinho agride mulher na casa dela por motivo banal
Para estimar a velocidade em que ele trafegava no instante do atropelamento, a Polícia ouviu testemunhas e contou com a perícia. Uma das pessoas afirmou aos investigadores que dirigia a 70 km/h e foi ultrapassado pelo carro do jogador, enquanto outras relataram que ele fazia zigue-zague no trânsito.
Segundo o delegado Alan Luxardo, "pelo impacto que uma das vítima teve, foi arremessada a 60 metros após a colisão, mais as avarias do veículo, a gente pode chegar a uma velocidade aproximada em que o veículo se encontrava". Além disso, apesar de o jogador ter alegado que não prestou socorro por medo de ser linchado, "isso ficou totalmente descartado".
Marcinho se apresentou à delegacia cinco dias depois do atropelamento, quando não era mais possível fazer exame toxicológico. Ele foi indiciado por duplo homicídio culposo.
Publicidade