Publicidade
Jornalismo

Queiroga sobre consulta pública: "Não é para opinião de grupo de Zap"

Ministro afirmou que consulta foi validada por STF e que decisões da Saúde têm que ter base científica

Imagem da noticia Queiroga sobre consulta pública: "Não é para opinião de grupo de Zap"
marcelo queiroga
• Atualizado em
Publicidade

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta 5ª feira (23.dez), que mães e pais das crianças, mesmo não sendo especialistas, podem opinar sobre a vacinação para a população infantil. "Esses leigos são os pais e as mães das crianças, eles têm direito de opinar", afirmou o ministro.

A consulta pública começou nesta 5ª feira (23.dez), uma semana após Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendar a adoção da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos, e vai até o dia 2 de janeiro. A pasta afirmou que só vai decidir sobre a inclusão da faixa etária no Plano Nacional de imunizações em 5 de janeiro, prazo limite estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

Queiroga ainda disse que a consulta pública sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos tem como objetivo ouvir a sociedade e especialistas. Além disso, o ministro afirmou que o lugar para ouvir fontes especializadas é em uma audiência pública no Ministério da Saúde, não nos meios de comunicação.

"Isso não é uma eleição. Isso não é para a opinião de grupo de 'Zap'. Queremos ouvir a sociedade, inclusive ouvir os especialistas, não podemos ouvir especialistas nos canais de televisão. [...] Todos que sentam na cadeira têm que declinar os conflitos de interesse", ressaltou.

O ministro da Saúde declarou também que por haver uma baixa taxa de mortalidade de crianças de 5 a 11 anos no cenário epidemiológio atual, há mais tempo para que as decisões do Ministério da Saúde devem ter base científica. "Óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais, isso favorece que o Ministério da Saúde possa tomar decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, da eficácia e da efetividade", disse o ministro.

Queiroga ainda garantiu que, dependendo da decisão da adoção ou não da vacina, o contrato com a farmacêutica Pfizer garante que vão ser oferecidas vacinas para todas as faixas etárias inclusas no Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

Confira na íntegra a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandovski sobre a prorrogação do prazo para o envio de informações sobre a vacinação infantil: 

Decisão STF (ADPF 756) - vacinação infantil by Fernanda Vieira Bastos on Scribd

Saiba mais: 

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade