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Congresso

Conselho de Ética analisa parecer sobre mandato de Chiquinho Brazão nesta quarta (28)

Deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco

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Chiquinho Brazão em oitiva no Conselho de Ética da Câmara, em julho | Reprodução/YouTube
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O Conselho de Ética da Câmara deve iniciar, nesta quarta-feira (28), a análise final do processo que pode levar à perda do mandato de Chiquinho Brazão. Ele foi denunciado por quebra de decoro parlamentar devido ao suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

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A sessão terá a apresentação do parecer e do voto da relatora do caso, deputada Jack Rocha (PT-ES), que será analisado pelo Conselho. Se o resultado for pela suspensão ou perda do mandato, caberá ao plenário da Câmara chancelar a decisão. Para que o mandato seja cassado, são necessários ao menos 257 votos favoráveis em plenário.

Chiquinho Brazão está preso preventivamente desde 24 de março, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi detido ao lado do irmão, Domingos Brazão. Os nomes constam na delação do ex-policial Ronnie Lessa, executor do crime.

Segundo Lessa, o assassinato foi encomendado pelos irmãos Brazão por divergências políticas com Marielle e pela atuação da vereadora contra grilagem de terras em áreas de milícia no Rio. A dupla nega as acusações, afirmando que os debates que mantiveram com a vereadora não podem ser utilizados como motivo para ligá-los ao crime.

“Não estou envolvido em nada. Somos vítimas de uma acusação de um réu confesso para obter benefícios na Justiça. Nem imagino porque esse indivíduo, que não conhecemos, está provavelmente protegendo alguém”, defendeu Chiquinho, durante audiência.

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Outro que foi preso no mesmo dia que os irmãos Brazão foi o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Ele é acusado de atrapalhar as investigações do caso, de modo a garantir a impunidade dos executores e mandantes do crime. O delegado havia assumido o Departamento de Homicídios da Polícia Civil do Rio na época, pouco antes de tomar posse, um dia antes do crime, como chefe da corporação.

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