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Congresso

CPI da Braskem agora depende de movimento de Otto Alencar

Em nova composição, ele se tornou o senador mais antigo, o que dá o poder de interferir em cronograma da comissão

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Jefferson Rudy/Agência Senado
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Com previsão de ser instalada nesta 3ª feira (12.dez), a CPI da Braskem, que estava sob orientação do senador Renan Calheiros (MDB-AL), agora está nas mãos do senador Otto Alencar (PSD-BA). Aliado de Lula, Otto faz parte da base do governo no Congresso e será o congressista mais antigo do colegiado - o que dará a ele o poder de interferir no cronograma da comissão.

Com 76 anos, Otto Alencar ultrapassou os 68 anos de Renan Calheiros, e recebeu a prerrogativa de pedir o adiamento da instalação da CPI. A intenção de Renan é a de iniciar os trabalhos, com votação de cronograma e eleição de presidente, vice-presidente e relator já na 3ª.

A base do governo não queria a CPI da Braskem, o que pode pesar nos próximos movimentos. A falta de apoio também agravou a demora de indicações de partidos para o colegiado. Renan havia conseguido as 45 assinaturas em setembro, oficializando o tema em plenário, mas a comissão ainda não havia avançado pela falta de nomes.

O agravo da crise envolvendo a Braskem com o possível colapso de uma mina em Maceió contribuiu com movimentos do senador alagoano e levou líderes a confirmarem os nomes à CPI. Após o rompimento de parte da mina em Mucugê, no domingo, o PT também confirmou os nomes para o colegiado: Rogério Carvalho (SE), como titular, e Fabiano Contarato (ES), como suplente.

  • Os onze senadores escolhidos como titulares são: Renan Calheiros (MDB-AL), Efraim Filho (União-PB), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Cid Gomes (PDT-CE), Omar Aziz (PSD-AM), Jorge Kajuru (PSD-GO), Otto Alencar (PSD-BA), Rogério Carvalho (PT-SE), Wellington Fagundes (PL-MT), Eduardo Gomes (PL-TO), Dr. Hiran (PP-RR).
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