CPMI do 8/1 discute plano de trabalho e sub-relatorias na 5ª feira
Integrantes apresentaram 432 requerimentos até o momento, incluindo um de convite a Jair Bolsonaro
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A segunda reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro está marcada para a próxima 5ª feira (1º.jun), às 9h. Na ocasião, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, apresentará uma proposta de plano de trabalho para ser discutida pelo colegiado, e, segundo o presidente da comissão, o deputado Arthur Maia (União-BA), os parlamentares vão deliberar também sobre a possibilidade de serem designadas sub-relatorias no colegiado e de serem feitas mais reuniões por semana.
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Por enquanto, será uma semanal. Os deputados Evair Vieira de Melo (PP-ES) e Delegado Ramagem (PL-RJ), e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediram, na reunião de intalação da CPMI, na última 5ª (25.mai), para haver sub-relatorias. Evair justificou dizendo que o tema da CPMI "é muito grande, e o prazo é muito curto". Já Ramagem disse que com elas designadas e predomínio de deputados nelas, seria estabelecida isonomia e proporcionalidade partidária na comissão.
Segundo Eliziane Gama, depois da segunda reunião, ou seja, na próxima semana, a CPMI começará a fazer oitiva. Até o momento, dos 432 requerimentos apresentados por integrantes dela, 263 são de convocação e quatro são de convite. Entre os nomes que aparecem para serem convocados para prestar depoimento, estão o de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; o General Augusto Heleno, ex-Ministro-Chefe de Segurança Institucional; José Múcio, o ministro da Defesa; e Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública.
Jair Bolsonaro e outros
Os requerimentos de convite trazem os nomes de Jorge Henrique da Silva Pinto, tenente-coronel da Polícia Militar do Ddistrito Federal; Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Flávio Dino; e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O convite a Bolsonaro foi proposto pelo deputado Rogério Correia (PT-MG). Ele justifica a proposição dizendo que "a depredação dos prédios dos Três Poderes da República surge da reiterada ação de vários atores políticos inconformados com a derrota eleitoral, uma avalanche de publicações mentirosas nas redes sociais questionando o pleito eleitoral e a ação e omissão do então presidente da República Jair Messias Bolsonaro, que ao fim e ao cabo, pretendia a ruptura das bases da democracia representativa e do Estado Democrático de Direito".
Oitivas
Eliziane Gama afirmou que terá conversas até a próxima 4ª feira (31.jun) e fará um levantamento prévio dos requerimentos apresentados, para fazer uma proposta de pessoas para serem ouvidas pela comissão. De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (AP), líder do governo no Congresso e integrante da CPMI, Anderson Torres é o nome que não pode faltar para ser ouvido no colegiado e certamente será um dos primeiros Para Randolfe, Torres é um "linhame sobre o movimento golpista".