Senadores vão ao STF e aumentam pressão para acelerar processos do 8/1
Comitiva de Oposição teve um encontro com Moraes e disse que presos podem deixar prisões em até 20 dias
Uma comitiva de senadores foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) com pedidos para que ações contra presos após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro andem mais rápido. O movimento foi comandado pelo líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que após o encontro anunciou que presos por vandalismos podem deixar presídios em até 20 dias.
"Nós temos hoje ainda mais de 700 presos que permanecem nos dois sistemas - tanto na Colméia [presídio feminino] quanto na Papuda [presídio masculino] e nós esperamos que nos próximos 15, 20 dias, nós temos grande parte dessas pessoas, depois de identificadas, processadas pelos eventuais delitos, seja liberada para que possa responder em liberdade nos seus respectivos estados", declarou Marinho.
O senador também disse que Moraes quer acelerar os processos para julgar presos e que busca acelerar as ações com uma parceria com a Defensoria Pública do Distrito Federal e com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Marinho ainda classificou a conversa com o ministro como "amistosa".
O encontro foi realizado nesta 5ª feira (2.mar), e também contou com a presença dos senadores Carlos Portinho (PL-RJ), Tereza Cristina (PP-MS), Eduardo Girão (Novo-CE) e Wellington Fagundes (PL-MT).
