Senado intensifica segurança após atentado frustrado em Brasília
Casa barrou entrada de visitantes; funcionários serão obrigados a passar por raio-x
O Senado Federal anunciou nesta 2ª feira (26.dez) a adoção de medidas para reforçar a segurança na Casa. A iniciativa ocorre após a polícia frustar uma tentativa de atentado a bomba em Brasília no último sábado (24.dez).
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A primeira medida foi vetar a entrada de visitantes. Além disso, servidores, funcionários e terceirizados que entrarem no prédio deverão passar por pórticos de raio-x. O veto a visitantes vale, inclusive, para correntistas de agências bancárias que funcionam na Casa e que não integrem o quadro de colaboradores do Senado.
Também foi proibida a entrada de entregadores de alimentos e de motoristas de aplicativo. Os pedidos de comida e o embarque ou desembarque de passageiros deverá ocorrer na área externa.
No sábado (24.dez), um homem -- George Washington de Oliveira Sousa -- foi preso acusado de instalar uma bomba em um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília. Segundo a polícia, o ato tinha como objetivo "chamar a atenção para o movimento a favor do atual presidente Jair Bolsonaro".
Já no domingo (25.dez), manifestantes indígenas foram detidos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) com faca, radiocomunicadores e estilingues. Antes, eles haviam furado o bloqueio de segurança e chegado à porta do prédio da Suprema Corte.
Ainda no domingo, uma outra bomba foi localizada pela polícia do DF no Gama -- cidade a cerca de 35 Km do centro da capital. Além dos artefatos, 13 coletes à prova de balas e cinco capas de coletes foram encontrados durante a operação.
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