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Congresso

Votação da LDO no Congresso será na próxima semana, afirma relator

Senador Marcos do Val disse que conversou com o presidente da Casa sobre análise do texto

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O relator da LDO 2023, senador Marcos do Val | Marcos do Val/Roque de Sá
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A votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 será feita na próxima semana, de acordo com o relator do texto, senador Marcos do Val (Podemos-ES). Em entrevista ao SBT News, o parlamentar disse que chegou a solicitar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que incluísse a LDO na pauta desta 3ª feira (5.jul), mas Pacheco ponderou que seria melhor deixar a análise para depois de concluída a apreciação dos vetos presidenciais. 

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Um ponto que gerou polêmica em relação ao relatório da LDO foi a determinação de que as emendas de relator sejam impositivas, ou seja, tenham que ser executadas por meio de recursos do governo federal. A questão foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de segurança apresentado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (PSDB-SE), além da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP). 

Por isso, na 2ª feira (4.jul), o ministro do STF Nunes Marques determinou que o relator da LDO preste esclarecimentos sobre o mecanismo. "Nunca na história do STF eles intercederam durante a tramitação de um projeto de lei. O que eles poderiam fazer é: finalizou o projeto de lei, aí sim, se alguém provocar, o STF pode decidir se é constitucional ou não. Mas, durante o processo de construção de uma lei, isso nunca aconteceu", apontou Marcos do Val. 

Ainda na avaliação do senador, o processo para definição de valores e repasses das emendas de relator será mais transparente e evitará que o recurso funcione como uma "moeda de troca". "O fato da gente colocar como impositiva ou com a obrigação de repassar esse recurso torna-o mais transparente e todo mundo recebe", disse.

O relatório aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) prevê ainda a reestruturação das carreiras das forças federais de segurança."Convenci os pares de que era importante a gente aprovar como o próximo governo dar prioridade a esses investimentos para segurança pública", ressaltou.

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