Podemos repudia ideia de deputados criarem CPI contra Sergio Moro
Sigla classifica a iniciativa como uma "lamentável linha de vingança"
SBT News
A executiva nacional do Podemos, partido do ex-juiz Sergio Moro, divulgou nesta 2ª feira (24.jan) uma nota de repúdio a articulação de deputados para instituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra o pré-candidato à Presidência. No domingo (22.jan), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse que pediria uma CPI contra Moro "por conflito de interesse".
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"A Álvares & Marsal [companhia de consultoria] foi contratada para fazer a recuperação judicial das empresas que foram processadas pelo juiz da 13ª Vara de Curitiba. O valor pago foi de R$ 750 milhões. Quem a empresa contratou como consultor? Foi Sergio Moro", completou o parlamentar em publicação no Twitter.
Na nota de repúdio, agora, o Podemos afirma que "criar uma CPI para se investigar a relação de trabalho desse brasileiro com uma empresa particular é ilegal perante as nossas leis vigentes". A sigla classifica a iniciativa ainda como uma "lamentável linha de vingança que une campos opostos contra um brasileiro honesto e íntegro que entra na política para colocar seu nome à disposição do povo brasileiro para liderar um projeto de reconstrução do Brasil".
Veja a nota na íntegra:
A executiva nacional do Podemos repudia a união do PT de Lula com o governo Jair Bolsonaro e ao PP de Ciro Nogueira e Arthur Lira para criar uma CPI contra Sérgio Moro.
Refutamos essa lamentável linha de vingança que une campos opostos contra um brasileiro honesto e íntegro que entra na política para colocar seu nome à disposição do povo brasileiro para liderar um projeto de reconstrução do Brasil.
Criar uma CPI para se investigar a relação de trabalho desse brasileiro com uma empresa particular é ilegal perante as nossas leis vigentes.
Atacar Moro com CPI, manipulação de fatos e fakenews só mostra o tamanho do medo deles contra o combate ao sistema corrupto.
O povo brasileiro, assim como nós, do Podemos, repudiamos a união dos que apoiam a corrupção.
Somos milhões e, para desespero daqueles que atacam os cofres públicos, vamos fazer o Brasil Justo para Todos!