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Congresso

Para combater lockdown, governo pediu ajuda à Prevent, diz advogada à CPI

Bruna Morato declarou que havia "alinhamento ideológico" e "colaboração" para uso da cloroquina

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Advogada Bruna Morato
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A advogada Bruna Morato, que representa 12 médicos da operadora de saúde Prevent Senior, afirmou nesta 3ª feira (28.set) que, em 2020, o governo federal não queria lockdown e pediu ajuda à empresa para validar medicamentos sem eficácia para o coronavírus, o chamado "kit covid". "A informação que me foi passada: havia um interesse inicial, vinculado ao governo federal, de que o Brasil não podia parar. Estavam preocupados com um lockdown", declarou ela à CPI.

Segundo Morato, foi mencionado, em reunião com diretores da empresa, um "alinhamento ideológico" da empresa com o Ministério da Economia. O governo teria pedido à Prevent para dar "esperança" aos pacientes com a doença. No caso, hidroxicloroquina. 

"O que falaram era de alinhamento ideológico. A economia não podia parar, e o que eles tinham que fazer era conceder esperança para que as pessoas fossem à rua. E a esperança tinha um nome: hidroxicloroquina", completou. 

De acordo com a advogada, "por conta disso, as informações que foram levadas aos médicos em reunião da Prevent pediam uma colaboração da Prevent na produção de informações que convergissem com essa teoria, de que é possivel utilizar um determinado tratamento como proteção".

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