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Congresso

CPI confirma que a FIB Bank não é uma instituição financeira

Senadores questionam o motivo pelo qual a Precisa contratou a empresa para participar da compra da Covaxin

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roberto pereira ramos júnior
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A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve, nesta 4ª feira (25.ago), Roberto Pereira Ramos Júnior, diretor presidente da FIB Bank. Durante o depoimento, os senadores descobriram, que apesar do nome, a empresa não é uma instituição financeira, mas sim uma sociedade anônima que presta garantias fidejussórias (garantias pessoais).

A FIB Bank é investigada por ter oferecido garantia financeira de R$ 80,7 milhões para acordo entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde nas negociações da vacina Covaxin. O combinado era a compra de 20 milhões de doses do imunizante indiano pelo valor de R$ 1,6 bilhão. 

Uma das questões iniciais dos senadores foi sobre o financeiro da empresa. De acordo com Roberto Júnior, o faturamento do FIB Bank em 2020 foi de cerca de R$ 1 milhão e em 2021 já alcançou R$ 650 mil. Além disso, o diretor afirmou que a empresa tem um capital social de R$ 7,5 bilhões com base em dois imóveis, um no Paraná e outro em São Paulo.

Além disso, segundo a CPI, a remuneração de R$ 4 mil relacionada ao diretor é incompatível com o imóvel que ele mora, que, segundo o depoente, chega a cerca de R$ 500 mil. 

Durante a sessão, um outro ponto abordado pelos senadores foi o áudio de Geraldo Rodrigues Machado, morador de Alagoas, afirmando que não recebeu seu seguro-desemprego, porque sua assinatura foi falsificada e utilizada para colocá-lo como sócio da FIB Bank. 

Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o depoente se contradiz. "É de longe o depoimento mais contraditório, mais ausente de embasamento de informações dessa comissão", avaliou. 

Veja reportagem do SBT Brasil:

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