PGR explica decisões sobre casos de Roberto Jefferson e Daniel Silveira
"Acho uma covardia usar a caneta para desequilibrar o jogo da política", diz Aras aos senadores
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Questionado pelos senadores em sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou sobre a posição do Ministério Público em relação a ações ligadas a fake news e ao governo federal.
Sobre a prisão de Roberto Jefferson e do deputado Daniel Silveira, Aras explicou que no primeiro momento os casos eram de liberdade de expressão e que depois houve ameaças reais aos ministros do STF.
"Acho uma covardia usar a caneta para desequilibrar o jogo da política", diz Aras aos senadores ao reforçar sua posição em não tolerar processos e vazamentos seletivos, punição e injustiça dentro e fora da PGR e criminalização da política.
Ele também disse que não é "engavetador" de processos contra o presidente e seus ministros. "Este PGR discordou em 30% dos pedidos de liminares oriundos do governo federal e em 80% das suas manifestações em matéria de Covid e teve 80% de suas manifestações acolhidas pelo Supremo Tribunal Federal", afirmou dizendo que o Ministério Público não é de governo, nem é de oposição, mas constitucional.
A sabatina do procurador segue em andamento no Senado e você assiste aqui no SBT News.
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