CPI ouve nesta 6ª feira servidor que autorizou compra da Covaxin
William Amorim foi citado como um dos responsáveis pela liberação da vacina indiana
Gabriela Vinhal
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia vai ouvir nesta 6ª feira (9.jul) William Amorim, servidor da Divisão de Importação do Ministério da Saúde, que teria participado do processo de aquisição da vacina indiana Covaxin.
Segundo o vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Amorim "tem conhecimento de informações relevantes" sobre o contrato celebrado entre a União e a Bharat Biotech para o fornecimento de 20 milhões de doses.
O servidor foi citado pela fiscal de contratos da Saúde Regina Oliveira e por Luis Ricardo Miranda, servidor do departamento de Logística da pasta, como o responsável pela liberação da importação do imunizante. Miranda disse que ele era um dos que estavam fazendo "pressão atípica" pela autorização para importar as doses.
Durante a semana, a CPI ouviu outras pessoas que estariam envolvidas nos supostos casos de corrupção na pasta. Há duas linhas de investigação sobre irregularidades na compra de vacinas: uma envolvendo a importação da Covaxin e outra sobre pedido de propina na aquisição de 400 milhões de doses da AstraZeneca.
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