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Congresso

Queiroga promete testar 20 milhões por mês e renovar leitos particulares

Ações foram apresentadas a senadores e complementam Programa Nacional de Imunizações (PNI)

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na comissão da covid do senado
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Em audiência no Senado nesta 2ª feira (21.mar) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou a senadores os próximos passos do enfrentamento à pandemia no país, em complemento ao Plano Nacional de Imunização, PNI. O ministro prometeu testar 20 milhões de brasileiros contra a doença por mês. E também disse que vai solicitar ao Ministério da Economia a renovação nos contratos de leitos hospitalares da iniciativa privada, mesmo após o fim do surto de novos casos.

Sobre a testagem em massa, o ministro afirmou que a meta estipulada servirá como uma nova barreira para evitar novas transmissões do vírus, que não são impedidas com as vacinas. Queiroga reconheceu que o país testou pouco no passado e que, agora, a disseminação da Covid-19 será controlada através de três eixos de testagem, para que os contaminados possam ser devidamente isolados. O secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, explicou a estratégia de testagem.

"O primeiro eixo é o assistencial. O indivíduo teve um sintoma e procura a unidade básica ou laboratório e faz o teste RT-PCR. E tem outro grande eixo, programa PrevCov, lançado há 15 dias, pra que a gente consiga identificar a soroprevalência dos indivíduos. E o novo grande eixo de testagem é uma busca ativa, que se faz por intermédio dos testes rápidos de antígenos. Então, essa estratégia já foi apresentada ao Conas e Conasems [Conselhos estaduais e municipais de Saúde] e a expectativa é que a gente formalize, por meio de uma nota técnica, as estratégias e os detalhes de como deve ser feita essa busca ativa, em conjunto com a distribuição de testes rápidos de antígenos", disse o secretário. 

Renovação de contratos de leitos

A renovação de contratos de leitos hospitalares particulares, mesmo após o fim da pandemia, foi defendida por Queiroga, devido à necessidade de tratamento de sintomas da chamada Síndrome Pós-Covid. A senadores, o ministro alegou que poderá haver um prolongamento do colapso do sistema de saúde, com pacientes vítimas de efeitos pulmonares, renais e neurológicos, os mais comuns após a infecção pelo vírus

Segundo o ministro, as demandas deverão ser melhor atendidas, se os leitos extras já contratados junto à iniciativa privada continuarem à disposição do Sistema Único de Saúde (SUS). Queiroga informou que o Ministério da Economia será consultado, já que é preciso previsão orçamentária para os novos contratos.

Novas vacinas a caminho

Queiroga ainda revelou a chegada de 1,5 milhão de doses da vacina da Janssen nesta terça (22.mar) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O montante faz parte de doação dos Estados Unidos. Com a chegada do novo imunizante, o Brasil eleva pra quatro o número de marcas distribuídas para a população. A vacina da Janssen é a única que requer apenas uma dose para combater o vírus.

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